domingo, 5 de dezembro de 2010

A vi o mundo, de Luiz Carlos Azenha, referenciou no dia 2 de dezembro, uma matéria sobre a Ciência Brasileira publicada na Science, a mais prestigiosa revista de ciência do mundo, ao lado da inglesa Nature. Além de comentários sobre a reportagem, o site traz a tradução para o português da matéria. Vale a pena ler, já que o texto mostra que nossa ciência precisa de ainda mais investimentos, mas também caminha bem.

sábado, 20 de novembro de 2010

Campanha dos Correios: Seja um Papai Noel neste Natal...

No Natal 2010, que tal fazer algo diferente?

Sim, o Natal está chegando. Que tal ir a uma agência dos Correios e pegar uma das 17 milhões de cartinhas de crianças pobres que aguardam, ansiosamente, um presente do Papai Noel?

Há pedidos inacreditáveis. Tem criança pedindo um panetone, uma blusa de frio para a avó...

Para atender estes e outros pedidos, é só escolher uma carta e entregar o presente numa agência dos Correios até dia 20 de Dezembro. O próprio Correio se encarrega de fazer a entrega. Pense nisso.

Na vida, nós passamos por três momentos em relação ao Natal:
- o primeiro, quando acreditamos no Papai Noel;
- o segundo, quando deixamos de acreditar; e
- o terceiro, quando nos tornamos Papai Noel!



PS: COLABORE E DIVULGUE TAMBÉM PARA SUA LISTA DE CONTATOS.

domingo, 14 de novembro de 2010

O barbeiro

Certo dia um florista foi ao barbeiro para cortar seu cabelo. Após o corte perguntou ao barbeiro o valor do serviço e o barbeiro repondeu:

_ Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário nesta semana.

O florista ficou feliz e foi embora. No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um buquê com uma dúzia de rosas na porta e uma nota de agradecimento do florista.

Mais tarde, no mesmo dia, veio um padeiro para cortar o cabelo. Após o corte, ao pagar, o barbeiro disse:

_ Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário nesta semana.

O padeiro ficou feliz e foi embora. No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um cesto com pães e doces na porta e uma nota de agradecimento do padeiro.

Naquele terceiro dia veio um deputado para um corte de cabelo. Novamente, ao
pedir para pagar, o barbeiro disse:

_ Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário nesta semana.

O deputado ficou feliz e foi embora. No dia seguinte, quando o barbeiro veio abrir sua barbearia, havia uma dúzia de deputados fazendo fila para cortar cabelo.

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Essa história ilustra bem a grande diferença entre os cidadãos do nosso país e os políticos que o administram.

PS: POLÍTICOS E FRALDAS DEVEM SER TROCADOS COM FREQUÊNCIA PELO MESMO MOTIVO!!!

Fonte: Autor desconhecido

sábado, 23 de outubro de 2010

Continência

No dia 2 de Janeiro de 2011, um senhor idoso se aproximou do Palácio da Alvorada e, depois de atravessar a Praça dos Três Poderes, falou para o "Dragão da Independência" que montava guarda:

_ Por favor, eu gostaria de entrar e me entrevistar com o Presidente Serra.

O soldado olhou para o homem e disse:

_Senhor, o Sr. Serra não é presidente e não mora aqui.
_ Está bem. - Disse o homem. E se foi.

No dia seguinte, o mesmo homem idoso se aproximou do Palácio da Alvorada e falou com o mesmo Dragão:

_ Por favor, eu gostaria de entrar e me entrevistar com o Presidente Serra.
_ Senhor, como lhe falei ontem, o Sr Serra não é presidente e nem mora aqui.

O homem agradeceu e novamente se foi. Porém, no dia 04 de janeiro ele voltou e se aproximou do Palácio Alvorada e falou com o mesmo guarda:

_ Por favor, eu gostaria de entrar e me entrevistar com o Presidente Serra.
_ Senhor, este é o terceiro dia seguido que o Senhor vem aqui e pede para falar com o Sr. Serra. Eu já lhe disse que ele não é presidente, nem mora aqui. O Senhor não entendeu? - Disse o soldado compreensivelmente irritado.
_ Sim, eu compreendi perfeitamente, MAS EU ADORO OUVIR ISSO!!!

O soldado, em posição de sentido, prestou uma vigorosa continência e disse:

_ Até amanhã, Senhor!!!

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Essa é uma corrente que não pode ser quebrada. Por isso, mande pelo menos para 20 amigos, senão você receberá uma praga e ficará com Serra, FHC e seu bando por pelo menos 4 anos. Não arrisque!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Manifesto em Defesa da Educação Pública

Nós, professores universitários, consideramos um retrocesso as propostas e os métodos políticos da candidatura Serra. Seu histórico como governante preocupa todos que acreditam que os rumos do sistema educacional e a defesa de princípios democráticos são vitais ao futuro do país.
Sob seu governo, a Universidade de São Paulo foi invadida por policiais armados com metralhadoras, atirando bombas de gás lacrimogêneo. Em seu primeiro ato como governador, assinou decretos que revogavam a relativa autonomia financeira e administrativa das Universidades estaduais paulistas. Os salários dos professores da USP, Unicamp e Unesp vêm sendo sistematicamente achatados, mesmo com os recordes na arrecadação de impostos. Numa inversão da situação vigente nas últimas décadas, eles se encontram hoje em patamares menores que a remuneração dos docentes das Universidades federais.
Esse “choque de gestão” é ainda mais drástico no âmbito do ensino fundamental e médio, convergindo para uma política sistemática de sucateamento da rede pública. São Paulo foi o único Estado que não apresentou, desde 2007, crescimento no exame do Ideb, índice que avalia o aprendizado desses dois níveis educacionais.
Os salários da rede pública no Estado mais rico da federação são menores que os de Tocantins, Roraima, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Espírito Santo, Acre, entre outros. Somada aos contratos precários e às condições aviltantes de trabalho, a baixa remuneração tende a expelir desse sistema educacional os professores mais qualificados. Diante das reivindicações por melhores condições de trabalho, Serra costuma afirmar que não passam de manifestação de interesses corporativos e sindicais, de “tró-ló-ló” de grupos políticos que querem desestabilizá-lo. Assim, além de evitar a discussão acerca do conteúdo das reivindicações, desqualifica movimentos organizados da sociedade civil, quando não os recebe com cassetetes.
Serra escolheu como Secretário da Educação Paulo Renato, ministro nos oito anos do governo FHC. Neste período, nenhuma Escola Técnica Federal foi construída e as existentes arruinaram-se. As universidades públicas federais foram sucateadas ao ponto em que faltou dinheiro até mesmo para pagar as contas de luz, como foi o caso na UFRJ. A proibição de novas contratações gerou um déficit de 7.000 professores. Em contrapartida, sua gestão incentivou a proliferação sem critérios de universidades privadas. Já na Secretaria da Educação de São Paulo, Paulo Renato transferiu, via terceirização, para grandes empresas educacionais privadas a organização dos currículos escolares, o fornecimento de material didático e a formação continuada de professores. O Brasil não pode correr o risco de ter seu sistema educacional dirigido por interesses econômicos privados.
No comando do governo federal, o PSDB inaugurou o cargo de “engavetador geral da república”. Em São Paulo, nos últimos anos, barrou mais de setenta pedidos de CPIs, abafando casos notórios de corrupção que estão sendo julgados em tribunais internacionais. Seu atual candidato à presidência não hesita em tentar explicitamente interferir no sistema judiciário e em controlar a produção da informação. Destrata jornalistas que lhe dirigem perguntas embaraçosas, enquanto a TV Cultura demite profissionais que realizaram reportagem sobre pedágios.
Sua campanha promove uma deseducação política ao imitar práticas da extrema direita norte-americana em que uma orquestração de boatos dissemina a calúnia e a difamação. A celebração bonapartista de sua pessoa, em detrimento das forças políticas, só encontra paralelo na campanha de 1989, de Fernando Collor.
Como candidato, José Serra já é uma ameaça à liberdade de imprensa e à democracia. Não é difícil imaginar o que faria se fosse eleito.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

EDUCAÇÃO – O BRASIL NO RUMO CERTO

Manifesto de Reitores das Universidades Federais, à Nação Brasileira

Da pré-escola ao pós-doutoramento - ciclo completo educacional e acadêmico de formação das pessoas na busca pelo crescimento pessoal e profissional - consideramos que o Brasil encontrou o rumo nos últimos anos, graças a políticas, aumento orçamentário, ações e programas implementados pelo Governo Lula com a participação decisiva e direta de seus ministros, os quais reconhecemos, destacando o nome do Ministro Fernando Haddad.

Aliás, de forma mais ampla, assistimos a um crescimento muito significativo do País em vários domínios: ocorreu a redução marcante da miséria e da pobreza; promoveu-se a inclusão social de milhões de brasileiros, com a geração de empregos e renda; cresceu a autoestima d a população, a confiança e a credibilidade internacional, num claro reconhecimento de que este é um País sério, solidário, de paz e de povo trabalhador. Caminhamos a passos largos para alcançar patamares mais elevados no cenário global, como uma Nação livre e soberana que não se submete aos ditames e aos interesses de países ou organizações estrangeiras.

Este período do Governo Lula ficará registrado na história como aquele em que mais se investiu em educação pública: foram criadas e consolidadas 14 novas universidades federais; institui-se a Universidade Aberta do Brasil; foram construídos mais de 100 campi universitários pelo interior do País; e ocorreu a criação e a ampliação, sem precedentes históricos, de Escolas Técnicas e Institutos Federais. Através do PROUNI, possibilitou-se o acesso ao ensino superior a mais de 700.000 jovens. Com a implantação do REUNI, estamos recuperando nossas Universidades Federais, de norte a sul e de leste a oeste. No geral, estamos dobrando de tamanho nossas Instituições e criando milhares de novos cursos, com investimentos crescentes em infraestrutura e contratação, por concurso público, de profissionais qualificados. Essas políticas devem continuar para consolidar os programas atuais e, inclusive, serem ampliadas no plano Federal, exigindo-se que os Estados e Municípios também cumpram com as suas responsabilidades sociais e constitucionais, colocando a educação como uma prioridade central de seus governos.

Por tudo isso e na dimensão de nossas responsabilidades enquanto educadores, dirigentes universitários e cidadãos que desejam ver o País continuar avançando sem retrocessos, dirigimo-nos à sociedade brasileira para afirmar, com convicção, que estamos no rumo certo e que devemos continuar lutando e exigindo dos próximos governantes a continuidade das políticas e investimentos na educação em todos os níveis, assim como na ciência, na tecnologia e na inovação, de que o Brasil tanto precisa para se inserir, de uma forma ainda mais decisiva, neste mundo contemporâneo em constantes transformações.

Finalizamos este manifesto prestando o nosso reconhecimento e a nossa gratidão ao Presidente Lula por tudo que fez pelo País, em especial, no que se refere às políticas para educação, ciência e tecnologia. Ele também foi incansável em afirmar, sempre, que recurso aplicado em educação não é gasto, mas sim investimento no futuro do País. Foi exemplo, ainda, ao receber em reunião anual, durante os seus 8 anos de mandato, os Reitores das Universidades Federais para debater políticas e ações para o setor, encaminhando soluções concretas, inclusive, relativas à Autonomia Universitária.

Alan Barbiero - Universidade Federal do Tocantins (UFT)
José Weber Freire Macedo – Univ. Fed. do Vale do São Francisco (UNIVASF)
Aloisio Teixeira - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Josivan Barbosa Menezes - Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA)
Amaro Henrique Pessoa Lins - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Malvina Tânia Tuttman – Univ. Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)
Ana Dayse Rezende Dórea - Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Maria Beatriz Luce – Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)
Antonio César Gonçalves Borges - Universidade Federal de Pelotas (UFPel)
Maria Lúcia Cavalli Neder - Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
Carlos Alexandre Netto - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
Miguel Badenes P. Filho – Centro Fed. de Ed. Tec. (CEFET RJ)
Carlos Eduardo Cantarelli – Univ. Tec. Federal do Paraná (UTFPR)
Miriam da Costa Oliveira – Univ.. Fed. de Ciênc. da Saúde de POA (UFCSPA)
Célia Maria da Silva Oliveira – Univ. Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
Natalino Salgado Filho - Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
Damião Duque de Farias - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
Paulo Gabriel S. Nacif – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)
Felipe .Martins Müller - Universidade Federal da Santa Maria (UFSM).
Pedro Angelo A. Abreu – Univ. Fed. do Vale do Jequetinhonha e Mucuri (UFVJM)
Hélgio Trindade – Univ. Federal da Integração Latino-Americana (UNILA)
Ricardo Motta Miranda – Univ. Fed. Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
Hélio Waldman – Universidade Federal do ABC (UFABC)
Roberto de Souza Salles - Universidade Federal Fluminense (UFF)
Henrique Duque Chaves Filho – Univ. Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Romulo Soares Polari - Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Jesualdo Pereira Farias - Universidade Federal do Ceará - UFC
Sueo Numazawa - Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)
João Carlos Brahm Cousin - Universidade Federal do Rio Grande – (FURG)
Targino de Araújo Filho – Univ. Federal de São Carlos (UFSCar)
José Carlos Tavares Carvalho - Universidade Federal do Amapá (UNIFAP)
Thompson F. Mariz - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
José Geraldo de Sousa Júnior - Universidade Federal de Brasília (UNB)
Valmar C. de Andrade - Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)
José Seixas Lourenço – Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)
Virmondes Rodrigues Júnior – Univ. Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
Walter Manna Albertoni - Universidade Federal de São Paulo ( UNIFESP)

sábado, 2 de outubro de 2010

sábado, 11 de setembro de 2010

Adicionando Jesus

Acabo de ler um post no blog do programa Acessa SP que me fez rir muito e refletir sobre o quanto a Internet pode mudar a cultura e a linguagem. Compartilho abaixo, juntamente com o link pro blog onde há várias outros posts com o mote "Eu me lembro"...

Adicionando Jesus

Eu me lembro Eu me lembro que um ia estava tão vidrado no orkut que minha mãe resolveu levar-me para a Igreja. Depois do sermão o pastor perguntou:"Você aceita Jesus?" Eu respondi, distraído:"Se ele me adicionar, aceito.!"


20/08/10 às 16:03 -


Fonte: http://blog.acessasp.sp.gov.br/index.php?itemid=3202

terça-feira, 29 de junho de 2010

Inadimissível: Em São Carlos, faixa tem slogan preconceituoso contra Parada do Orgulho LGBT



Faixas na Marginal atacam PT e Parada Gay em São Carlos

Segunda-Feira, 28 de junho de 2010


Duas faixas envergonharam a população de São Carlos nesta segunda-feira, 28 de junho. As faixas atacavam o PT, que administra a cidade e a parada Gay que está marcada para acontecer no município no próximo dia 4 de julho. As faixas que estão colocadas num ponto de ônibus na avenida Marginal na região do Uniãoserve e em frente à entrada da USP na mesma rua tem os seguintes dizeres: “Passeata gay em SC (São Carlos) vc oPTou?” O detalhe da faixa é que o oPTou destaca as letras P e T justamente as que formam a sigla do partido e fazem alusão a um slogan famoso do PT: “oPTei”. As faixas não estão assinadas. Data A ONG Visibilidade LGBT e a Prefeitura de São Carlos realizarão no dia 4 de julho a segunda edição da Parada do Orgulho LGBT de São Carlos, que terá como tema “Nossa luta é por direitos, Nossa bandeira é a do respeito”. O ato começara às 13 horas, na Praça Coronel Salles e seguirá pela avenida São Carlos até a avenida Trabalhador São-Carlense, onde haverá shows de Drag Queens, Bandas e DJs.



quarta-feira, 23 de junho de 2010

Resenha: Tudo é projeto!

CONSTRUINDO Resultados com Gerenciamento de Projetos: Entrevista com Ricardo Vargas. Direção Geral: Rodrigo Zazá. Produção: Ateliê Digital. Distribuição: Revista Mundo PM. 1 vídeo (19:36 min), digital, color. Disponível em: http://www.ricardo-vargas.com/pt/videos/. Acesso em: 30 mai. 2010.



por Rodrigo Botelho*

Quanto custaria prever o atentado de 11 de setembro que ocorreu nos Estados Unidos? Essa é uma das intrigantes perguntas que motivam a entrevista dada por Ricardo Vargas ao Senac e Microsoft sobre Gerenciamento de Projetos (GP). Além dos riscos envolvidos em qualquer projeto, ele aborda também uma série de outros assuntos, como o crescimento da área, segredos, palavras de ordem, escopo, recursos humanos, liderança, poder, ética e gerenciamento de portfólio, além, é claro, de falar sobre o cenário do GP no Brasil.

A biografia do entrevistado é extensa e o qualifica como uma das autoridades em Gerenciamento de Projetos no Brasil. Para entender essa afirmação, imagine alguém que, nos últimos 15 anos acumulou um portfólio de 18 milhões de dólares em mais de 80 projetos de grande porte, em vários países, nas áreas de petróleo, energia, infraestrutura, telecomunicações, informática e finanças.

Mas como um engenheiro químico e mestre em Engenharia de Produção formado pela UFMG conquistou tal espaço e visibilidade no cenário da administração de projetos? Em sua entrevista ao Senac e à Microsoft, Ricardo Vargas credita à capacidade de liderar pessoas o sucesso de qualquer projeto. Isso, segundo ele, está envolvido com habilidades que não são técnicas e que falta à formação de muitos administradores da área de exatas que chegam a altos postos nas empresas. Saber administrar o poder, fazer alianças, comunicar-se claramente e ser justo são, na visão do especialista, características fundamentais a um bom líder.

Aliás, as questões que envolvem poder e ética são abordadas por Ricardo Vargas na entrevista com destaque. Neste sentido, duas afirmações chamam muito a atenção. Ao falar sobre poder e ética ele aponta que o primeiro é amoral, não imoral, e que a falta do segundo é imoral e deve ser considerada como uma palavra de ordem na gestão de projetos. Outras palavras de ordem também ganham destaque na entrevista. Uma delas é escopo.

“O escopo é tudo”, afirma Vargas ao buscar exemplificar a importância do administrador saber identificar o que exatamente se pretende fazer, onde está, onde quer chegar. Para ele, um dos problemas, neste sentido, é a falta de sintonia entre quem projeta o escopo e quem realiza o escopo do projeto.

Durante toda sua entrevista, Vargas busca abordar o GP no contexto de seu país. Ao falar sobre o Brasil, de certa forma ele critica uma postura de parte do empresariado que nunca tem tempo de planejar e associa isso à disponibilidade de “dinheiro para refazer”. Porém, o foco de sua abordagem nacionalista esta mesmo na mão-de-obra brasileira que, segundo ele, é fácil de motivar. Ao nos chamar de heróis e constatar que o Brasil é um país em construção, Vargas valoriza a cultura nacional e ao espírito de solidariedade fatores importantes que tornam o brasileiro um povo capaz de construir muito mais com muito menos.

Como podemos notar, a entrevista de Ricardo Vargas aborda aspectos bem gerais do Gerenciamento de Projetos. Aliás, sua entrevista pode ser assimilada facilmente tanto por gerentes de grandes projetos que já dominam técnicas do Project Management Institute (PMI), por exemplo, como também por pequenos empresários que buscam entender melhor como administrar seus negócios. Nesse sentido, a intenção de Vargas parece ser a de chamar a atenção dos ouvintes para o entendimento de que “tudo é projeto” e que o Gerenciamento de Projetos não nasceu ontem. Quem envereda por este caminho de planejar e estar à frente, segundo ele, naturalmente corre mais risco. Porém, este é o preço do sucesso.

Esta e várias outras entrevistas com Ricardo Vargas podem ser conferidas em seu site pessoal. Nele também há outras informações sobre a carreira do especialista, artigos, slides, fotos, sites de referência e uma central para downloads. O endereço para acesso é http://www.ricardo-vargas.com.



* Rodrigo Eduardo Botelho Francisco é mestre e doutorando em Ciências da Comunicação pela ECA/USP, jornalista, especialista em computação e, atualmente, também Diretor de Comunicação Social da Universidade Federal de São Carlos.

** Resenha elaborada para a disciplina Gerenciamento de Projetos, coordenada pelo professor Miguel Bueno no curso de Especialização em Gestão Pública da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

domingo, 23 de maio de 2010

Belém promulga diploma do casamento homossexual

O Presidente da República anunciou esta segunda-feira a promulgação do diploma que institui o casamento entre homossexuais. Ao revelar a sua decisão, Cavaco Silva lamentou que “não tenha havido vontade política” para um consenso alargado “sobre matéria de tão grande melindre” e argumentou que um veto “desviaria a atenção dos agentes políticos dos problemas que afectam gravemente a vida das pessoas”.

"Há momentos na vida de um país em que a ética da responsabilidade tem de ser colocada acima das convicções pessoais de cada um". Foi esta a frase que precedeu o anúncio da promulgação do diploma que alarga aos casais homossexuais o acesso ao casamento civil. O Código Civil define, de ora em diante, o casamento como "o contrato celebrado entre duas pessoas que pretendem constituir família mediante uma plena comunhão de vida". Cai a fórmula "duas pessoas de sexo diferente".

No momento de comunicar a sua decisão ao país, o Presidente da República deixou vincado que mantém as reservas que o levaram a suscitar a fiscalização preventiva da constitucionalidade das normas de quatro artigos do diploma. A luz verde do Tribunal Constitucional foi conhecida em Abril. "Tudo indica", reconhece agora Cavaco Silva, que "as forças políticas que o aprovaram voltariam a aprová-lo": "Nessas circunstâncias, o Presidente da República seria obrigado a promulgá-lo no prazo de oito dias".

"Sendo assim, entendo que não devo contribuir para arrastar inutilmente este debate, o que acentuaria as divisões entre os portugueses e desviaria a atenção dos agentes políticos da resolução dos problemas que afectam gravemente a vida das pessoas. Como Presidente da República, não posso deixar de ter presente os milhares de portugueses que não têm emprego, o agravamento das situações de pobreza, a situação que o país enfrenta devido ao elevado endividamento externo e outras dificuldades que temos de ultrapassar", advogou o Chefe de Estado.

Diploma aprovado em Fevereiro

O diploma agora promulgado por Belém partiu de uma proposta do Executivo. Foi aprovado pela Assembleia da República, em votação final global, a 11 de Fevereiro, reunindo os votos favoráveis de PS, Bloco de Esquerda, PCP e PEV. O CDS-PP votou contra. Na bancada social-democrata houve liberdade de voto, com seis deputados do PSD a absterem-se e os demais a votarem contra a alteração da definição de casamento instituída no Código Civil. O diploma mereceu também os votos contra de duas deputadas independentes eleitas nas listas socialistas.

O articulado veda, contudo, a adopção a casais homossexuais casados: "As alterações introduzidas pela presente lei não implicam a admissibilidade legal da adopção, em qualquer das suas modalidades, por pessoas casadas do mesmo sexo".

Na sua declaração ao país, Cavaco Silva lamentou que a Assembleia da República não tenha aprovado uma solução jurídica de maior consenso para as uniões entre homossexuais e com uma designação diferente do casamento. Bastava, no entender do Presidente, "ter olhado para as soluções jurídicas encontradas em países como a França, a Alemanha, a Dinamarca ou o Reino Unido, que, como é óbvio, não são discriminatórias e respeitam a instituição do casamento enquanto união entre homem e mulher".

Belém critica partidos "que aprovaram o diploma"

"É de lamentar que não tenha havido vontade política para alcançar um consenso partidário alargado sobre matéria de tão grande melindre de modo a evitar clivagens desnecessárias na sociedade portuguesa. Face à grave crise que o país atravessa e aos complexos desafios que tem à sua frente, importa promover a união dos portugueses e não dividi-los, adoptar uma estratégia de compromisso e não de ruptura", sublinhou Cavaco Silva.

Em seguida o Presidente da República assinalou que as "forças partidárias que aprovaram o diploma não quiseram ponderar um princípio elementar da acção política numa sociedade plural, o de escolherem, de entre as várias soluções jurídicas, aquela que fosse susceptível de criar menos conflitualidade social ou aquela que pudesse ser aceite pelo maior número de cidadãos, fosse qual fosse a sua visão do Mundo".

Cavaco recuperou ainda a sua mensagem de Ano Novo, na qual alertou para "o momento muito difícil em que Portugal se encontra e disse mesmo que podíamos caminhar para uma situação explosiva". "E disse também que não é tempo de inventarmos desculpas para adiar a resolução dos problemas concretos dos portugueses", recordou.

Fonte: RTP (Rádio e Televisão Portuguesa)

sábado, 22 de maio de 2010

Namoro não é crime

Considerando que as flores
Existem para o nariz
E as mulheres para os homens,
Na opinião do juiz;
Considerando que as moças,
Ariscas como a perdiz,
Devem ter seu perdigueiro,
Na opinião do juiz;
Considerando que a gente
Não pode viver feliz
Sem fazer seu namorico,
Na opinião do juiz;
Amemos todos, amemos,
É cupido quem o diz;
Pois namoro não é crime,
Na opinião do juiz...

De Caio Senna (poema de Tobias Barreto)

domingo, 9 de maio de 2010

Todas as pessoas boas são loucas.

"Será que estou louca?"
"Estás louca, desvairada, fora de ti. Mas sabes uma coisa?
Todas as pessoas boas são loucas."

Alice in the Wonderland, Tim Burton

sábado, 1 de maio de 2010

São Carlos e o símbolo da diversidade

Compartilho esta bela foto que recebi da minha amiga Ligia Maria. Ainda não desvendei quem é o autor. Se alguém souber, por favor, avise.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

O que importa são as perguntas

Ontem (28/4/2010) assisti a um intrigante espetáculo do grupo SeisAcessos, intitulado Trânsito Livre. A peça é montada a partir de uma interação com o público, que escolhe a trilha sonora e compartilha várias perguntas, formuladas em pequenos pedaços de papel no início do espetáculo. Dentre vários questionamentos, que ficam pendurados no palco, são escolhidos três, que dão a tônica do evento.

O que mais me chamou a atenção, porém, não foi a interatividade, improvisação e as interfaces entre teatro e dança - certamente um ponto forte do grupo -, mas o foco nas perguntas e na nossa incapacidade de respondê-las.

Na ocasião, coincidentemente ou não (preciso conversar com o grupo para ter esta certeza! rs), foram selecionadas as seguintes perguntas: Por quê estou só?; Por quê as pessoas que gosto moram tão longe?; Por quê as pessoas tem que morar longe?. Disso advém uma apresentação que em alguns momentos faz rir e em outros nos deixa angustiados, já que toca em angústias próprias da humanidade. Mesmo sem a força dramática que tais temas insinuam, o grupo aposta na improvisação para chegar a seguinte conclusão: o que importam são mesmo as perguntas!

Pra mim, o mais fascinante foi ter uma pergunta formulada por mim selecionada!

domingo, 25 de abril de 2010

Resenha: A história da Internet e a credibilidade das fontes de informação na atualidade

por Rodrigo Botelho*

PASSARELLI, B. Do Mundaneum à WEB Semântica: discussão sobre a revolução nos conceitos de autor e autoridade das fontes de informação. Datagramazero (Rio de Janeiro), v. v .9, p. n. 4, 2008.


A descrição histórica de projetos como a cidade do intelecto e um telescópio elétrico conectado a uma linha telefônica capaz de recuperar imagens de documentos a distância são exemplos de algumas das abordagens de Brasilina Passarelli em “Do Mundaneum à WEB Semântica: discussão sobre a revolução nos conceitos de autor e autoridade das fontes de informação” para discutir a revolução que a utilização da Internet causou em estruturas tradicionais da sociedade, como a narrativa linear e os conceitos de autor e autoridade das fontes de informação.

O artigo, publicado em outubro de 2008 na DataGramaZero - Revista de Ciência da Informação, possui uma abordagem que ainda em 2010 se mostra válida, já que os questionamentos apontados por Brasilina ainda se mostram centrais na discussão sobre a sociedade em rede, termo cunhado por Castells (1999) para caracterizar a nova organização que é proposta a partir do fim da guerra fria, globalização e conexão das sociedades em torno das redes de computadores. A gênese do conceito teórico do autor, inclusive, perpassa o artigo em questão em vários momentos, já que a autora claramente compartilha com uma visão nem otimista nem ceticista sobre os processos e interações que tem desencadeado novas relações sociais, estruturas sociais diferentes e novas economia e cultura.


Assim, um novo mundo despontou no final do século XX. Originou-se mais ou menos no fim dos anos 60 e meados da década de 70, na coincidência histórica de três processos independentes: revolução da tecnologia da informação; crise econômica do capitalismo e do estatismo e a conseqüente reestruturação de ambos; e apogeu de movimentos sociais e culturais, tais como: libertarismo, direitos humanos, feminismo e ambientalismo. (PASSARELLI, 2008).


Além de Castells, outros pensadores importantes desse debate também são invocados por Brasilina. Dentre eles, Landow (2006), Lanier (2008), Lyotard (1984), Rheingold (1993), Turkle (1995) e Turner (2006). Destaca-se, porém, o advogado belga, considerado o fundador do que hoje se denomina Ciência da Informação, Paul Otlet (1868-1944). É a ele que se atribui o ambicioso projeto de criação, em 1910, do Mundaneum, um museu que chegou a contabilizar cerca de 70 milhões de entradas. A autora considera este projeto como influenciador de várias outras propostas que, cada qual a seu modo, deram origem ao que conhecemos hoje como Internet. “A visão futurista de Otlet é de tal ordem que oitenta anos depois a maior parte de seus inventos integra a vida do contemporâneo século XXI (...)” (PASSARELLI, 2008).

À abordagem das influencias de Otlet e sua proposta de criação de um controle universal da produção intelectual humana, sucedem-se, no artigo de Brasilina, abordagens importantes para o desenvolvimento histórico da Internet. Neste sentido, são apresentadas as propostas de Vannevar Bush, Ted Nelson e Tim Berners Lee, pensadores importantíssimos no contexto da web. A eles são creditados a proposição do Memex, o cunho do termo hipertexto e o desenvolvimento da própria Internet.

Com essa abordagem histórica, o artigo também chega a uma discussão sobre a existência de três gerações para web. Estas são representadas atualmente pelo que convencionamos chamar de Web 1.0, 2.0 e 3.0. A questão importante, no contexto do debate levantado pela autora, está na definição da última geração, que propõe a Web Semântica, “para denominar uma Web com maior capacidade de busca e auto-reconhecimento dos conteúdos por meio de metadados com descrições ligados aos conteúdos originais” (PASSARELLI, 2008). No mesmo capítulo em que apresenta este conceito, a autora relata iniciativas interessantes de uso e proposições da e para rede, o que certamente é um atrativo à leitura de seu texto, que, apesar de deixar claro em seu resumo que se trata de uma “discussão acadêmica”, possui uma linguagem e recursos narrativos e hipertextuais que fazem com que possa ser facilmente digerido por qualquer leigo.

Toda essa apresentação e contextualização histórica, porém, é uma introdução para a questão central da abordagem de Brasilina, que aparece no capítulo “A revolução nos conceitos de autoria e autoridade das fontes de informação nas plataformas open Access”, onde a autora reflete sobre o que ela chama de “profundas mutações que a comunicação de informações – tanto informal como científica – vêm sofrendo na última década”.


A comunicação científica e o movimento do livre acesso ao conhecimento também vivenciam conflitos na sociedade em rede. Bjork (2005 apud Mueller, 2006) caracteriza quatro categorias de publicações científicas em plataformas abertas: periódicos científicos eletrônicos com peer review; servidores de e-prints temáticos; repositórios institucionais de universidades e auto-arquivamento em páginas pessoais dos autores. No que tange à autoridade das fontes de informação na comunicação científica parece haver consenso que o conflito se instala quando da ausência do processo de peer review, uma vez que a legitimação do saber científico é construída no processo do consenso. (PASSARELLI, 2008)


Nesta reflexão, a Wikipédia será utilizada pela autora para debater a credibilidade e legitimidade dos conteúdos digitais em rede. Duas perguntas expressas no texto chamam a atenção: Ausência de peer review: validação zero? e “Se qualquer pessoa pode editar entradas, como podem os usuários saber se os conteúdos da Wikipedia merecem o mesmo crédito que os de enciclopédias tradicionais como aEnciclopédia Britannica?

A resposta a esses questionamentos certamente não é dada facilmente, nem a autora arrisca posicionamentos deterministas, já que isto nem caberia no ambiente que ela descreve. Como bem apresentado por Brasilina, já não é possível entendermos o mundo a partir das grandes narrativas. Neste debate, que ela traz de Lyotard (1984), predominam “as mini-narrativas que são tópicas, temporárias, contingenciais e relativas” (PASSARELLI, 2008). É por isso, talvez, que a autora é otimista ao terminar seu artigo discorrendo sobre o “futuro do futuro” não a partir da metáfora das sombras, mas das luzes que convivem com estas. O celular é, neste sentido, uma das apostas de Brasilina, já que a partir dele já estão sendo feitos usos que mostram não só uma diferença substancial das mídias de massa, mas seu poder interativo com bases de textos e repositórios dos mais diversos, o que reconfigura até mesmo nossa noção de acervo e fontes de informação. Enfim, é um debate que merece continuidade.


* Rodrigo Eduardo Botelho Francisco é mestre e doutorando em Ciências da Comunicação pela ECA/USP, jornalista, especialista em computação e, atualmente, também Diretor de Comunicação Social da Universidade Federal de São Carlos.

** Resenha elaborada no contexto da disciplina Criando Comunidades Virtuais de Aprendizagem e de Prática, do PPGCOM/ECA/USP.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Gestão Pública e Elementos da Escritura Científica

Queridos leitores e aventureiros deste blog,

informo que a partir de hoje atribuo mais uma função para este diário. Acho que não mencionei neste espaço que, depois da conclusão do mestrado, em outubro de 2009, acabei ingressando no doutorado na mesma área e num curso de especialização em Gestão Pública. Como podem notar, neste ano de 2010 estou assoberbado com a condução de tudo isso e minha função como coordenador de Comunicação na UFSCar. Mas, tudo bem. Vamos nessa porque conhecimento nunca é demais.

Quem já navegou por aqui já percebeu que este blog possui um emaranhado de coisas, das acadêmicas às pessoais, das autorais às replicadas e incorporadas. Assim, a nova proposta de utilização do blog durante o curso de especialização só vem a somar à função que já estava atribuída para este diário.

A proposição ocorreu na disciplina Elementos de Escritura Científica, do professor Roberto Baronas. E já que mencionei esta informação, gostaria de comentar o quão interessante achei a proposta de utilizar o blog como ferramenta didática. Certamente, num mundo permeado pela imposição de um paradigma digital em todos os aspectos da vida, é fundamental que as reflexões das salas de aula (sejam elas presenciais ou não) também possam configurar-se nestes espaços. Nestes, a geração do conhecimento se dá a partir da colaboratividade e até mesmo de outros referenciais de espaço, tempo e autoria. É um desafio! Vamos lá...

domingo, 11 de abril de 2010

No dia 10 de abril proferi uma palestra na UFSCar sobre as relações entre as áreas de Ciência da Informação e Ciências da Comunicação. Um desafio e tanto pra mim que não sou alguém dedicado exclusivamente a pensar estas questões epistemológicas. Mas, achei a proposta imensamente interessante, já que há algum tempo tenho trabalhado com vários profissionais e pesquisadores da CI e tenho uma orientadora no doutorado que também é dessa área. O convite foi feito pela minha amiga Luciana Gracioso, professora do Departamento de Ciência da Informação da UFSCar. Agradeço muito a ela e a todos os colegas pesquisadores e alunos deste departamento e do curso de Biblioteconoia, parceiros em vários projetos de pesquisa e extensão.


Comunicação Social e Ciência da Informação: relações e prospecções

sábado, 3 de abril de 2010

Feliz e Santa Passagem...

Como muitos que me conhecem sabem, a Páscoa tem um sentido todo especial pra mim. E como eu já repeti várias vezes pra aqueles que indagam sobre minha fé, antes de mais nada, sou cristão, acredito em Deus e naquele que amou tanto o mundo que morreu na cruz defendendo um mundo novo, de amor e de paz. Nesta Páscoa, em particular, quero desejar que o sentido de passagem para uma vida nova - aquele mesmo que fez os hebreus sairem do Egito em busca da terra onde corre leite e mel e o mesmo que motivou Cristo a entregar-se na cruz - nos motive a buscar um mundo novo, onde reina o amor, a caridade, a paz. Este é o sentido da Páscoa. Ela só existe onde há perdão, humildade e desejo de viver a vida em abundância. Que nenhum de nós permaneça morto, pregado à cruz que carrega no dia-a-dia, mas tenha coragem de assumir uma postura ousada diante de um mundo onde há tanta injustiça.

domingo, 21 de março de 2010

Retomando e explicando...

Desculpas aos poucos seguidores deste blog e aos que, por acaso, por aqui passam de vez em quando. Estive ausente durante muito tempo, é verdade, mas estou de volta. E, aproveitando que retomei as postagens, quero de novo manifestar meu objetivo em manter este blog, já que numa das postagens recebi a seguinte crítica:

Rafael disse...

Poxa!
Você só posta obras dos outros? Não tem criatividade para fazer seus próprios?